quinta-feira, 30 de julho de 2009

Wallpaper!



Sempre gosto de desenhar sequências com esses personagens andando pela rua.
A MJ já teve a sua, a Gwen, o Peter.. aproveitando essa minha mania, resolvi fazer essa imagem com os principais personagens da tirinha homenagenado uma das capas de disco mais famosas de todos os tempos, o 'Abbey Road' dos Beatles. Os Simpsons já fizeram, o Mike Allred também.. e aqui está a minha versão.

A imagem está com 1280 x 1024 pixels.. justamente pra quem tinha pedido um wallpaper. Espero que gostem.

* E fica aqui a dica de um blog bem legal só com imagens homenageando a capa do disco, o http://myabbeyroadcover.blogspot.com/. Valeu pela dica, Vini!

E não se esqueçam, semana que vem, começa a segunda temporada!

Até lá.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Fanart & Sketches



Seguindo a série 'O professor Vitor explora seus alunos', temos mais alguns desenhos feitos por meus Padawans. Esse que abre o post foi feito pela minha Padawan que já virou Jedi, a Dominic!

Lembro do meu primeiro dia como professor. A turma era pequena, eram uns doze alunos.. eu perguntei pra cada um deles se eles já tinham costume de desenhar. Dominic tinha uns onze ou doze anos na época e respondeu 'Eu desenho desde pequena..', eu pensei na hora 'Ok, ela deve ter começado ontem..' Mas nessa mesma aula ela já mostrou todo seu potencial fazendo um desenho das Hi Hi Puffy Amy Yumi. E de lá pra cá ela só continuou me surpreendendo.

Débora e Bernardo também contribuem com sketches rápidos e legais feitos em sala.
Essa dupla também tem tudo pra ir longe nos quadrinhos. Eles costumam ter ideias originais e já tem um traço bem característico.




Completando o post da semana temos alguns sketches das outras garotas na vida de Peter Parker.
Nesse primeiro, da Pequena Senhorita Stacy, dá pra ver o rascunho de um desenho que eu acabei nunca fazendo. Seria uma ilustração com os principais heróis Marvel no mundo do Puny Parker, comparando seus tamanhos e idades. Um dia ainda faço esse desenho.



Aqui temos a Pequena Betty Brant.
Me sinto em dívida com a Betty.. a tirinha com ela é, na minha opinião, a mais mal desenhada da primeira temporada. Pretendo corrigir isso e fazer justiça com essa importante personagem na segunda temporada.



E pra terminar, Felicia, nossa Black Kitty. Que também aparecerá de novo na segunda temporada. Na hora de desenhar a Felicia, eu queria fazer ela com um olhar e com o cabelo bem diferentes dos da Gwen e da MJ. E desde o começo, queria fazer ela mais baixinha também.



quinta-feira, 16 de julho de 2009

Soundtrack!!



Sim, sim! O extra de hoje é o que eu estava mais ansioso pra fazer, é o CD completo com a trilha sonora da primeira temporada de Puny Parker!
Todas as músicas que 'tocaram' nas tirinhas e mais três que não 'tocaram' (mas que tem tudo a ver com o clima da primeira temporada) organizadas em um CD exclusivo, o Puny Parker: Rock Reflections of a Superhero Wannabe!



Um CD perfeito pra ouvir naquela sexta-feira à noite que você está meio anti-social, ou trabalhou demais, ou simplesmente não tá animado pra sair e só quer ficar em casa relendo suas revistas favoritas enquanto come biscoito Passatempo recheado e toma Coca-cola de garrafa de vidro!
Pois prepare sua Coca Cola! No CD você tem clássicos de Madonna, Cyndi Lauper e Iggy Pop! A ótima versão de Sixpence None the Richer pro clássico There She Goes, a lindíssima Mary Jane do The Vines e muito mais. Nem tantos mais, o CD é bem curtinho..



Me diverti bastante fazendo esse CD. A capa foi feita em homenagem a essa belíssima capa feita por John Romita para o disco Spider-Man: Rock Reflections of a Superhero!



Abaixo, seguem os arquivos pra download da capa, do verso da caixa e do rótulo do CD. O rótulo deve ser impresso em um papel adesivo próprio pra isso. Qualquer gráfica rápida costuma ter esse papel.





E aqui estão as músicas!
http://rapidshare.com/files/256139813/Puny_Parker_Music.rar.html
É isso pessoal, os extras estão acabando e a segunda temporada de aproxima!

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Cubeecrafts, Universo HQ e Chico Bento



Essa semana vamos ver aqui as primeiras fotos que eu recebi de Cubeecrafts do Puny Parker montados por aí.
As primeiras são da minha amiga Luiza. A Luiza imprimiu o Puny dela em papel comum e depois colou em cartolina pra dar mais firmeza na hora de montar. No processo, o Puny perdeu um braço e a Luiza quase perdeu os dedos.. ela não recomenda essa técnica pra ninguém. Mas no final, temos um Puny simpático e acabadinho, tipo quando ele tá voltando da escola, em umas fotos bem legais.








Essas fotos agora são da minha mais fiel Padawan, Débora. Débora é minha aluna já tem uns três anos, é fã do Puny (e de Paramore) desde o comecinho, sempre comenta nas tirinhas e ela ainda fez um desenho legal do Puny esses dias também. Esse mês ainda eu posto ele aqui quando for colocar mais fanarts.





Agora, uma foto do Puny em São Paulo!



Tá, podia ser qualquer lugar do mundo.. mas pelo que eu sei é São Paulo. O Welton conheceu o Puny pela comunidade do Aranha no Orkut, montou seu cubeecraft e tirou uma foto! Em São Paulo! É o quarto ou o escritório dele, mas é em São Paulo!

E as últimas foram tiradas por minha irmã e eu. A gente tirou essas fotos na Praça da Liberdade, aqui em BH, no Natal passado. Como já tem bastante tempo, nem lembro mais quem tirou qual.







E por último o Puny Vintage com sua amiga Lu Miranda. Minha irmã tirou essa.




Universo HQ

Semana passada, a primeira temporada de Puny Parker teve um ótimo review do Universo HQ, escrito pelo André Sollitto! Nota Quatro balõezinhos e meio! Fui pego de surpresa e fiquei muito feliz com esse review. Você pode ler ele todo no site: http://www.universohq.com/quadrinhos/2009/review_PunyParker1.cfm
Ou pode ler só minha parte favorita aqui mesmo:

'Uma das criações mais originais dos últimos tempos, (Puny Parker) merece ser conferida por todos os amantes de quadrinhos.'

Quatro balõezinhos e meio, cara! Valeu André!


Chico

Semana passada terminei também minha história do Chico Bento pro MSP 50. Fiquei muito feliz e orgulhoso da história pronta. E a reação das pouquíssimas pessoas que leram (acho que seis pessoas) foi incrível. Admito que somando essas reações com o review da primeira temporada no Universo HQ, eu fiquei insuportávelmente metido por uns dois dias. Agora voltei a ficar só metido mesmo.. enfim, como prometido, tái um aperitivo:



A revista será lançada em setembro (ou outubro). Minha história tem um clima meio Puny Parker, acho que vocês vão entender quando lerem. Quem não comprar, vale pelo menos dar uma lida na banca! Espero que gostem.

E semana que vem, um extra muito, muito, muito legal!

sábado, 4 de julho de 2009

Off



Esse é um post extra desta semana. Já aviso que o texto a seguir é gigante e não tem nada a ver com Puny Parker. Os extras da primeira temporada continuam normalmente na semana que vem.

Faz pouco mais de três meses que eu terminei um namoro. Meio que por coincidência, foi mais ou menos na mesma época em que eu separei o Puny da Pequena MJ e ela teve suas tirinhas solo.. Só pra te situar, terminamos num sábado à noite. A gente não tava se entendendo já tinha umas duas semanas, a gente não tava no momento certo, não tava sabendo lidar com umas mudanças e terminamos. Ok, todo mundo já passou por isso. E é aqui que começa minha história.

Assim que a gente terminou, eu tinha uma certeza: ela ia voltar pra mim. Podia demorar uma semana, um mês.. fato, ela ia voltar. Por que eu tinha tanta certeza? Porque isso sempre acontece. Mesmo quando eu nem imaginava que pudesse acontecer, principalmente quando eu nem imaginava que isso pudesse acontecer, elas sempre voltavam. Sério, por mais que eu tivesse tido um quase-namoro péssimo de dois meses com uma menina, dali a alguns dias ela ia querer voltar. Mas dessa vez não. O tempo foi passando e justamente por essa vez eu ter certeza, isso não aconteceu.


Como eu disse, o tempo foi passando e isso dela não querer voltar começou a me incomodar. Um mês e meio depois da gente terminar eu comecei a raciocinar sobre essa situação. Por que justo com ela isso não tava funcionando? Por que ela não voltava? Quê que eu faria pra ter ela de volta? Eu realmente queria ela de volta? Por quê? Num momento bem racional de minha parte, eu pensei em quatro opções que podiam responder essas perguntas:

a) Na verdade eu não queria ela de volta, eu só queria que ela quisesse voltar pra mim. Uma questão de orgulho, ou pra manter a tradição, sei lá...
b) Eu queria ela de volta porque eu não queria ficar sozinho.
c) Eu queria ela de volta porque eu sentia que a gente ainda tinha mais coisa pra viver juntos. Que não era hora de terminar ainda.
d) Eu queria ela de volta porque eu realmente gostava dela.


Fiquei um tempão dividido entre as duas primeiras opções. Sendo bem sincero comigo mesmo, lembrando do que eu vinha pensando, pensando em fazer e fazendo naquelas dias, elas faziam mais sentido pra mim. Elas pareciam ser minhas respostas.
Semana passada encontrei por acaso com essa minha ex-namorada aqui perto de casa. Era sábado à noite, eu tava voltando pra casa todo mulambento de calça rasgada e camisa velha e ela tava num bar toda arrumadinha com uns amigos. A gente se cumprimentou e foi só isso. Chegando em casa contei pra minha irmã que tinha visto ela, daí meio que sem querer, eu sentei no chão do quarto da minha irmã e começamos a conversar.. Minha irmã é uma das pessoas mais geniais que eu conheço, ela é estranha, super talentosa e mesmo que ela passe a maior parte do tempo só me ouvindo falar, conversar com ela sempre me faz bem.
Falei com minha irmã sobre isso que eu tava pensando, sobre elas sempre voltarem quando a gente nem tá pensando nisso e dessa vez, justamente por eu contar com isso, não aconteceu. Falei sobre esses meus pensamentos de porquê eu poderia querer ela de volta frisando as duas primeiras opções e depois de um bom tempo conversando comecei a lembrar de toda minha relação com essa minha ex-namorada. Eu lembrei de tudo, desde o começo, fiquei um tempão falando e minha irmã ouvindo.
Depois de três meses naturalmente evitando pensar nisso porque tinha acabado e não ia ser legal pensar nisso, eu finalmente parei uma hora e lembrei de tudo. Lembrei do nosso começo despretensioso, lembrei de como ela foi me conquistando aos poucos, lembrei do exato momento em que eu me apaixonei por ela, lembrei dos nossos primeiros encontros, principalmente do terceiro. Lembrei de como ela foi acabando com minha resistência e como eu fui desconstruíndo preconceitos dela. Lembrei de todas as cartas que eu escrevi e que eu recebi sem precisar ler elas. Lembrei de tudo que não foi dito na hora certa. Lembrei da noite em que a gente começou a namorar oficialmente, de como no dia seguinte eu ficava lembrando dessa noite anterior e parecia que eu tava bêbado ou sonhando de tão surreal que tinha sido tudo. Lembrei de como minha vida começou a andar depois que eu a conheci (tipo o Rocky com a Adrian, sabe?) e de como continuou andando depois que a gente terminou. Depois disso, lembrei dos momentos em que eu não gostei dela tanto assim, me esforcei e consegui lembrar de quatro momentos. Foi mais ou menos uns trinta minutos falando de coisas boas e uns dois me esforçando pra pensar em porque eu deveria não gostar dela. E finalmente tô começando a chegar no ponto que eu queria chegar com esse texto.
Por mais que eu tentasse, eu não me via dizendo um não pra ela, nem mesmo um talvez caso ela quisesse voltar comigo.. fato, eu queria ela de volta , o que eliminava a letra (a).
Umas oportunidades que eu nem quis aproveitar nesses três meses eliminavam a opção (b). Eu não queria ficar com qualquer uma. Nunca fui assim. Demorei pra caramba pra namorar de novo depois que terminei com minha primeira namorada. Não queria ficar com ninguém que não fosse tão legal quanto ela. Fora que eu sempre fiquei muito bem sozinho. Geralmente eu sou bem mais esperto e produtivo assim, solteiro.
Lembrando de tudo, eu vi que a gente tinha muita coisa pra viver juntos sim, mas que também não era essa letra (c), já que lembrar do passado me fazia sentir tão bem.
Naquela noite, no quarto da minha irmã, depois de toda essa conversa, uma coisa ficou clara pra mim. Eu a queria de volta por que eu realmente gostava dela (d).
Eu gosto dela e quero que a gente fique juntos.
Ok, essa seria a hora clichê em que eu diria, ‘agora que eu sei disso, farei de tudo pra que ela volte pra mim’, certo? Nah, isso só dá certo em comédia romântica. Eu penso que, se um dia, ela quiser voltar pra mim, vai ser por ela, independente de qualquer gracinha que eu fizer ou falar. Outro pensamento clichê que poderia partir dessa minha cabeça acostumada a filmes e seriados adolescentes seria o nobre ‘agora que eu sei disso eu vou esperar por ela pra sempre’, certo? Mas sorry, eu não sou uma putinha que fica choramingando pelos cantos ouvindo Fresno no canto do quarto, ou que fica ligando pra ex-namorada pra sondar o terreno ou implorando pra voltar. Não, e esse é exatamente meu ponto aqui. A certeza que eu tenho é que eu amo minha ex-namorada. E pronto. Eu não posso contar que ela vai voltar um dia. E eu nem preciso. Eu quero que a gente volte, claro, mas eu vou continuar vivendo minha vida do meu jeito, e ela a vida dela, do jeito dela. Talvez a gente fique junto um dia, talvez não. O que eu sei também é que se ela não voltar, minha próxima namorada vai ter que ser muito incrível pra chegar no nível da Rafinha, essa ex. Pra fazer eu me sentir realmente especial como ela fazia. Essa futura namorada não vai precisar ser perfeita pra mim, a Rafinha não era, na verdade ela tava longe disso. Mas nossas diferenças me faziam bem. Me faziam pensar sobre as coisas.
A certeza que eu tenho é que eu amo a Rafinha. E, mesmo meses depois de ter terminado, a lembrança disso faz bem. Porque isso é real, é forte, é meu e hoje, pra mim, isso é suficiente.


Eu avisei que o texto não tinha nada a ver com Puny Parker.. talvez tenha pra quem se identifica com o personagem, pra quem passou metade da sua vida tendo paixões platônicas como a dele, pra quem tá acostumado a esconder seus sentimentos bem, bem escondidos. Pra quem fez a mesma cara de ‘que absurdo’ que o Charlie Brown fez quando ouviu que era melhor 'ter amado e perdido do que nunca ter amado'. Esse texto tá aqui porque eu realmente não tinha outro lugar pra escrever ele. E como estamos na entre safra de tirinhas, acho que tem pouca gente vindo aqui e vocês não iam se importar. Esse texto tá aqui porque minha ex-namorada não frequenta este blog e, que eu saiba, nenhum amigo dela vem aqui também, então provavelmente ela nunca vai ler isso. Esse texto é pra mim, pra eu me lembrar um dia que eu também tenho meus raros momentos de maturidade e reflexão. E pra quem teve paciência de ler tudo até aqui aproveitar pra pensar também sobre o que você quer mesmo, o que vale a pena. O quê que você sente de verdade. É isso que o Puny tá fazendo nesse exato momento.

Vitor Cafaggi